Saturday, December 27, 2014

Para hoje!! 27 de dezembro de 2015


O artista deve treinar não apenas seus olhos, mas principalmente sua alma!

Wassily Kandinsky

Tuesday, December 16, 2014

CALENDARIO 2015


Calendario 2015 - Birgitte Tümmler
NOVO PRODUTO by Birgitte Tümmler!!


Baseado nas Obras da "Mata Atlantica e Serra do Mar" estou lançando este produto diferenciado e original, encantador no visual e consciente na sua produção! Pensado de forma ecológica feito em tecido 100% reciclado (pet + retalhos descartados - zero água na produção) e belíssimo estojo e varão feito em Bambu por artesão paranaense. Todo o conjunto da obra foi trabalhado com muito carinho para que desta forma tambem o pensamento se volte para o nosso maior presente que é a fauna e a flora, os biomas naturais. 


Ao adquirir esse calendario, parte do lucro será revertido para entidade de proteção da Mata Atlantica.


Encomende o seu!


Preço
R$ 65,00 com estojo (pode ser pirografado texto particular)
R$ 45,00 sem estojo



Frete não incluso

Kalendar 2015 - Birgitte Tümmler










Monday, October 27, 2014

ESPIRALIDADE E ESPIRITUALIDADE


A Espiral com suas curvas sublimes sempre esteve presente, de alguma forma, em minhas expressões plásticas, seja como um mero detalhe absorvido em um trabalho grande, seja ela própria, a atriz central.


F


Ela me fascina, envolvente que é, quando minha mão se retorce ao cria-la... é como se eu viajasse em sua trajetória enquanto eu a produzo. E viajando com ela, me percebo na vida, na criação, nos astros, na natureza, nas energias!

Elas são carinhosamente desenhadas, pirografadas, pintadas, recortadas, lixadas....




   

"Espirais do Fogo"
 
"Espirais das Águas"
   

"Espirais da Mata"



A espiral É o MOVIMENTO!!!
CONTEMPORÂNEA, posto que eterna!!!
Simbólica, remetendo à FILOSOFIA!!
LIVRE, dentro dos limites que cria para si própria!




Assim.... esse tema foi perfeito para embarcar na experiência em conjunto com o Centro Acadêmico Vicentino de Filosofia - Fênix no XXXV Simpósio Anual de Filosofia da Faculdade Vicentina em outubro de 2014 cujo tema era
"Filosofia Contemporânea em Movimento"



Foto: Geovanni C. de Luca


Foto: Geovanni C. de Luca


Com a equipe da CAVIF Fênix . Foto: Geovanni C. de Luca

“As espirais também circulam dentro de nós, a energia circula em espiral, é onde a matéria e o espírito mais perfeitamente se encontram, e o tempo, por ele mesmo, não existe. Os nativos lembram as diversidades da vida e dos caminhos, e não compreendem o mundo de forma linear, o seguir em frente em uma única direção como se a vida fosse uma linha reta traçada entre um ponto de início e um de término. O destino é sempre ir além. O grande desafio de todo ser, por natureza um guerreiro trilhando as estradas das espirais da vida, é essa busca, é o retorno, é a partida, é caminhar em círculos/ciclos assim como caminha a natureza, pois somos parte dela. É fazer girar a roda do tempo, não nos prendendo em nenhum ponto em específico porque, assim, podemos vislumbrar os mais diversos pontos que compõem a espiral.” (Tatiana Menkaiká)


Se há uma linha para explicar nossa trajetória de vida, essa linha é espiralada, por seu movimento, sua vitalidade.  Em torno de si e chegando a um foco central... a energia vital... de fora para dentro quando em um crescimento interior... ou de dentro para fora para sua expansão, propagando-se ao universo!

 “Para os hindus, o que no nosso mundo terrestre era no sentido anti-horário, para a esquerda, no mundo de baixo, no outro mundo, correspondia ao sentido horário. Hoje sabe-se que esses simbolismos expressam as funções cerebrais, o lado esquerdo do cérebro regula o lado direito de nosso corpo, o lado direito regula o lado esquerdo do corpo. Nem bom, nem mal, apenas diversidades que compõe o universo, uma perfeita simbiose, uma perfeita composição de energias. Os orientais falam da kundalini, do fluxo de uma energia em espiral, dos redemoinhos energéticos que perambulam nossos corpos.”




E é incrível e apaixonante perceber seu desenho em muitos elementos da natureza

                                                                              Nas plantas


“Os astecas achavam que certas flores que tinham em seu centro espirais, eram a alegria do mundo, mostrando o ciclo do sol, quando nasce e se põe, as estações, solstícios, ciclos assim como a vida dos homens.”


              
                                                                                                                      
                                                                               
             



                                  

                                     

                                                            Nos animais


                         



                Nas forças da natureza

                         

           



Thursday, April 17, 2014

FULNI-Ô - OS INDIOS DO AGRESTE DE PERNAMBUCO!

Birgitte Tümmler

Com inspiração na ligação da terra e da natureza lanço o 
"Projeto Fulni-ô"! 

Quem melhor do que eles, os índios, para nos dar o exemplo de respeito e interação com o meio ambiente? 

Escolhi como tema meus amigos Fulni-ô, por seu empenho em manter a cultura apesar das influências brancas e em divulgar pelo Brasil afora, essas raízes.

Serão quadros de dimensões variadas e técnicas mistas mostrando a cor, o natural, o Brasil na sua origem... retratando-os diretamente ou utilizando itens da cultura como fonte de inspiração!!

O objetivo é, enaltecer a origem brasileira, sua beleza e sua profundidade espiritual associada à fauna e flora. 

Parte da renda obtida na venda dessas futuras obras será destinada aos Fulni-ô.


Fulni-ô Towê


   
com Towê

ELES...

"Os índios da tribo Fulni-ô, vivem no município de Aguas Belas (no agreste, a 273 km da capital - Recife), em Pernambuco numa aldeia de 11.500 hectares, localizada a 500 metros da sede da cidade. Sua população é de aproximadamente 4.600 índios.
Eram conhecidos, antigamente, como Carijó ou Carnijó, e não se conhece o tempo de sua existência.
A origem do nome Fulni-ô é muito antiga. Significa "Povo da beira do rio" e está relacionada com o rio Fulni-ô que corre ao longo da aldeia de Aguas Belas.
Os índios tem convívio diário com os não-índios, são todos bilíngues, se vestem como os brancos mas não perderam sua identidade. São os únicos indígenas do nordeste brasileiro que mantem viva a sua língua nativa a Yaathe (ou Yathê).
A língua Yaathe que significa "nossa boca, nossa fala, nossa língua" é oral, não possue cartilha. É aprendida pelos índios em casa com os familiares, no convívio doméstico.
Além da aldeia a comunidade possui na reserva um outro local de moradia, onde habitam durante três meses por ano por ocasião dos rituais do Ouricuri.
Fulni-ô


O Ouricuri é um retiro religioso secreto, realizado anualmente nos meses de setembro, outubro e novembro, onde não é permitida a entrada de não-índios (mesmo os que tem qualquer tipo de parentesco com os Fulni-ô), pois é um espaço sagrado para eles. Durante esse período os indígenas se mudam para a outra aldeia, também chamada Ouricuri, distante cerca de cinco quilômetros do local onde habitam, levando quase tudo que tem, até os bichos de criação.
O que ocorre no Ouricuri é um mistério. Nem mesmo as crianças revelam o que se passa no evento. Sabe-se que durante esse período os homens dormem em local reservado, o Juazeiro Sagrado, ao qual as mulheres não podem ter acesso. As rivalidades são esquecidas. As relações sexuais e a ingestão de bebidas alcóolicas são rigorosamente proibidas.
Até os anos trinta, as casas dos Fulni-ô eram construidas exclusivamente, com a palha do ouricuri (planta da familia das palmeiras). Hoje, a aldeia é composta por habitações individuais de taipa ou alvenaria, semelhantes as das populações pobres do Nordeste brasileiro.

Os índios vivem do artesanato da palha do ouricuri, comercializado nas feiras livres da região, da agricultura de subsistência e de alguma criação de bovinos e suínos. Ainda praticam a caça e a pesca, mas essas atividades estão quase em extinção, devido aos desmatamentos e à poluição dos rios da região.
Suas manifestações culturais incluem a dança e a música. As danças dos Fulni-ô são inspiradas em vários animais e aves, sendo o toré a mais tradicional. Existem também a cafurna, uma dança cultural resultante da influência de outros grupos e uma conhecida como coco de roda, dançada com estilo próprio e que tem origem  na cultura dos negros. As músicas das danças são cantadas em português e yaathe.
Usam como instrumentos musicais o maracá, o toré e a flauta. Tocam também instrumentos dos brancos como clarinete, pistom, trombone, violão, guitarra. Possuem até conjuntos e bandas formadas.
Os Fulni-ô utilizam para curar doenças muitas plantas que sobreviveram ao desmatamento. Possuem um Centro Fitoterápico de Reprodução de Mudas e Essências Medicinais, mantido com o apoio da Fundação Nacional da Saúde e da Unesco, onde são cultivadas várias plantas que servem como remédios populares distribuidos na aldeia.



Como ornamentos e decoração são produzidos machados de pedra, bordunas, arcos e flechas.

Para os Fulni-ô a origem do índio é a sua linguagem, por isso conseguiram mantê-la viva até hoje.








                                                   

                                                   






Grupo de Escoteiros do Ar Brigadeiro Eppinghaus e os Fulni-ô

Assista ao belo video de apresentação Fulni-ô "canto sagrado da Mãe Terra":



Para saber mais sobre os Fulni-ô:



Sinto uma grande felicidade com esse projeto e ansiosa em compartilhá-lo com você!


Thursday, March 27, 2014

20 DE MARÇO 2014 - ABERTURA DA EXPOSIÇÃO NO QUINTANA


"CENÁRIOS DA MATA ATLANTICA E SERRA DO MAR"

Vernissage Multicultural Dinamarca-Brasil

Sempre a Natureza... seja ela da terra, seja ela humana...

Caratuvas no Tucum e vista da Baía
foto: João Vinícius Budney

Após alguns meses de "namoro", a idéia de fato se concretizou no final de 2013, quando me sentei com a Gabriela, dona e Chef do Quintana, mostrando 3 dos trabalhos - a conexão veio surgindo com força e vitalidade. A combinação do mix cultural Dinamarca-Brasil foi sendo delineado pouco a pouco, e um evento onde o publico sentisse isso também foi idealizado na forma de um jantar. 
A Chef Gabriela Vilar de Carvalho se lançou no desafio de criar um cardápio assim.... dinamarquês com ingredientes da Serra do Mar! Magnífico. Sua equipe fora de série colocou-o então, em prática! Estávamos com a certeza de um belo jantar regado a degustações de hidromel e cervejas artesanais da serra!

com Gabriela Vilar de Carvalho  foto:João Vinicius Budney


Queria dar ainda mais vida aos quadros, criar uma sensação de que a natureza está viva ali... fisicamente e imaginativamente... o imaginário já estava... faltava o físico! Compartilhei a idéia com a Selma Espanhol do Espaço Verde e ela, imediatamente cativada, criou arranjos naturais, com plantas da Mata Atlantica, envolvendo algumas das obras juntamente com a moldura!!

Bromélia no Caminho para PP
foto: João Vinícius Budney


Soubemos então, de uma banda especializada em música nórdica - o Clan Mc Norse - tocando musicas folclóricas inclusive de épocas vikings! Nada mais perfeito para o momento!
Seriam usados violino, flautas, acordeon, jew's harp, kantele, violão folk, banjo, mountain dulcimer, entre outros instrumentos musicais.

Clan Mc Norse foto: © Kristiane Foltran - All rights reserved

Acrescentamos mais um detalhe então, na festividade da noite... queríamos um momento doce, de encanto... uma dança de alma! Onde a bailarina chegasse junto ao seu publico... com seu carisma e beleza e BRASILIDADE!

 Era o mix falando outra vez! A pessoa certa foi a linda e profissional bailarina Melissa de Castro



                      

Fotos de Melissa de Castro por João Vinicius Budney


O resultado de toda essa combinação foi: Sucesso!!
O Vernissage foi extremamente gratificante por todos esses acontecimentos, mas principalmente pela presença de pessoas queridas de minha vida: minha familia e amigos de infância e de varias áreas e épocas.
Eu tive também, como diz a artista Marcia Széliga
"aquele sentimento de algo inexplicável que todo artista sente quando se dá conta de que não só realizou seu propósito de vida, mas também percebe que preencheu com sua expressão da alma, a vida de muita gente, fazendo a diferença nesse mundo e no plano sutil."


com Márcia Széliga     foto: João Vinicius Budney

Foi momento de encontro de novas amizades, tão ligadas por um mesmo propósito. Como com a artista plastica Kitty Harvill, cuja arte é focada na natureza, e em prol dela.

com Kitty Harvill   foto: João Vinícius Budney
E Já que...


Amar é mesmo mudar a alma de casa... quando se ama, se vive aquilo que ama... 
declaro aqui meu amor pela natureza e tudo o que ela contém... é o tudo!



          


 O Quintana era o local perfeito para esta exposição pelo próprio conceito de consciência ambiental em que é baseado. O orgânico e a sustentabilidade estão intrínsecos a eles... e nada mais, nada menos, que o incentivo à cultura, misturando um clima ecologicamente boêmio e cult. O que mais eu poderia querer? 

Fotos de João Vinícius Budney
             


                   




foto: João Vinícius Budney
 Convido-os a apreciar os trabalhos nesse ambiente! As obras estão disponíveis para aquisição.

O Quintana é aberto diariamente das 11:30 às 16:00
http://quintanacafe.com.br/

Contatos:

Quintana Restaurante (41 3078-6044)
Clan Mc Norse (41 9623-8049)
Espaço Verde Floricultura (41 3257-4577)
Melissa de Castro (41 9968-2241 )
João Vinicius Budney - Fotografias (41 9191-7647)



Lendas de Bonito no Mato Grosso do Sul

A pedido do querido amigo fotógrafo Hudson Garcia, que está em vias de lançar seu livro sobre a região de Bonito no Mato Grosso do Sul, es...